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GESTÃO FINANCEIRA NO AGRONEGÓCIO

A viabilidade da atividade de determinada propriedade rural, a disponibilidade de dinheiro em caixa ao longo do ciclo produtivo e a obtenção de lucro são questões que podem, e devem, ser respondidas pela gestão financeira e econômica do negócio.

Análises de custos de produção estão relacionadas ao regime de competência. Já a análise de caixa está relacionada ao regime de caixa. Ao utilizar ferramentas da gestão econômica, como custo de produção, e da gestão financeira, como o fluxo de caixa, serão geradas informações relevantes, consistentes e ágeis para a tomada de decisão do empresário.

CUSTO DE PRODUÇÃO

Para melhor compreensão dos custos de produção, são brevemente definidos alguns conceitos:

Imagem de trator em colheita
  • Custos: são empregados estritamente nos fatores de produção que se transformam diretamente em produtos destinados à venda.
  • Despesas: esse conceito é empregado para identificar os gastos não relacionados à produção, mas que a possibilitam, ou seja, os gastos ligados às atividades gerenciais da empresa. Tal distinção pode parecer redundante e sem sentido, entretanto permite aos gestores separar os gastos que se transformam em produtos (custos) e os que propiciam o processo produtivo, mas não se transformam em estoques (despesas), garantindo rastrear com mais facilidade onde estão os gargalos da empresa.
  • Investimento: são os gastos que possibilitarão a continuidade do processo produtivo por mais de um ciclo de produção. Eles serão ativados, ou seja, “armazenados” separadamente e consumidos de maneira gradual ao longo de seu período de utilização, ou seja durante sua vida útil.
  • Depreciação: a perda de valor que um determinado bem sofre pela ação do tempo de uso e ou pela obsolescência

FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa é a relação das entradas e saídas de recursos financeiros em determinado período, visando prever a necessidade de captar empréstimos ou aplicar os recursos financeiros excedentes em operações rentáveis. Objetiva prever os períodos em que haverá necessidade de captação de recursos para saldar compromissos e dívidas assumidas, seja por meio de financiamento, ou outros produtos financeiros disponíveis no mercado , seja pela venda da produção.

Além disso, permite um período mais amplo para tomada de decisões, já que identifica as necessidades de capital que poderão ocorrer.

Também fornece uma margem de segurança maior, devido ao melhor planejamento. As análises de custo e caixa devem ser realizadas de maneira complementar e assim contribuir com o bom planejamento, controle contábil e financeiro da empresa rural:

  1. A análise de custo indicará a capacidade da empresa em gerar lucro e direcionará o processo de comercialização, pois sabendo o custo real do seu produto pode-se analisar melhor as opções de vendas.
  2. A análise de caixa indicará quando a empresa precisará de dinheiro e quanto precisará, com isso os gestores poderão programar a comercialização da produção, evitando atrasos nos pagamentos; a capitação de dinheiro de terceiros também será mais eficiente, pois será fundamentada em planejamento prévio, com consequentes menores taxas de juros.

Por fim, pela análise de caixa os saldos positivos também serão aplicados com mais eficiência, pois a programação de investimentos é fundamental para o sucesso dos mesmos.

Imagem trator em colheita

DICAS DE GESTÃO TRIBUTÁRIA PARA EMPRESAS RURAIS

O primeiro passo é organizar os dados contábeis do negócio e fazer o controle real dos extratos bancários e notas fiscais. Essa dica vale tanto para quem atua como Pessoa Física (PF), quanto para aqueles que se encaixam como Pessoa Jurídica (PJ), lembrando que a definição do regime jurídico da empresa é fundamental.

Atualmente, o produtor rural pode trabalhar de duas formas: como Pessoa Física (PF) ou Pessoa Jurídica (PJ). Cada caso precisa ser avaliado individualmente, mas a grande maioria dos empresários rurais opta por trabalhar como PF, o que ajuda a simplificar a operação, mas não elimina a necessidade de melhorar a gestão dos tributos, devido às novas regras aplicadas ao agronegócio.

DICAS PARA SIMPLIFICAR A GESTÃO

  • Controle mensal dos documentos de entradas e saídas;
  • Utilizar uma conta bancária específica para o negócio, mesmo sendo Pessoa Física, e utilizar outra para as movimentações pessoais;
  • Uso de um sistema para o controle das informações;
  • Realizar de forma antecipada a previsão para o Imposto de Renda do ano seguinte;
  • Acompanhamento com empresa especializada em contabilidade e tributação da atividade rural.

GESTÃO QUALIFICADA

Apesar do bom momento vivido pelo agronegócio, o aumento nos custos acaba desafiando o produtor a buscar meios e ferramentas para reduzir o desembolso com a atividade. É aí que entra a necessidade de uma boa Gestão Tributária que poderá, por exemplo, auxiliar na diminuição dos tributos de forma legal, mas para isso é importante organizar o negócio.

No caso do produtor rural Pessoa Física é fundamental acompanhar mensalmente as receitas e despesas, através de planilhas ou já realizando a sua contabilização. Isso vai facilitar o acompanhamento dos resultados e permitirá a realização de uma estimativa de imposto, o que abre espaço para o planejamento estratégico da atividade.

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